As we get ready for Christmas, it is important to step back and realize what it’s all about. It’s important to look at the visions of Christmas in front of us, what the world offers us, and what the Church offers us, and to embrace the one that truly speaks to our hearts. Our hearts desire hope and joy. Both the Church and the world offer us hope, but they do so in very different ways.
In the eyes of the world, Christmas is about new possessions and perfect celebrations. The stores have put up their trees and decorations. They are pumping out a steady stream of Christmas music. It seems that each year, this extravaganza of decoration comes earlier and earlier. Back in early November, I came across a rather absurd sight; it was a store trying to get ahead of itself while also holding onto the current season. They had set up their Christmas trees, but underneath the trees, they didn’t yet have presents; they had pumpkins and hay and other decorations that reflected the Thanksgiving holiday that hadn’t even come yet. This overlapping of holidays seems to happen more and more, as the true importance of each holiday is lost, and the only thing that remains is the almighty mantra: buy! Buy! BUY!! It’s very easy to get caught up in all of this, the food, the shopping, and the preparations, which more often seem an obligation to be endured rather than something which is done out of celebration and the joy of spending time with loved ones. Yet, if we take a step back and observe the whole scenario, we realize that what the world is offering us as a Christmas celebration is really just window dressing. The decorations and sugarcoating might obscure the truth a little, but the message hasn’t really changed. It’s all about possessions and the latest trends. The pace is interesting because although it moves frantically, the rhythm of it also lulls us into a comfortable space where we move from day to day without pausing to reflect on the deeper meaning of it all and without committing ourselves to the good work God calls us to.
In contrast to this, the Church gives us the season of Advent to prepare for Christmas. Scholars trace the season of Advent back to the fifth century. It was placed in the Liturgical calendar of the Church so that we might be encouraged to purge ourselves of all that is keeping us from a deeper connection with God. In a word, in Advent as we begin a new liturgical year, we have the opportunity for a new beginning in our lives. And we have the luxury of four weeks for this task. The readings shout out at us: get ready! Be prepared! We have to be careful, though, because it might seem on the surface that the message is the same as that which the world gives: put on good decorations and celebrate well, but actually, it goes much deeper than that. The world puts up decorations, and when the season passes, the decorations for the next season are put up. What Christ is asking us to do is to cleanse ourselves well, to decorate ourselves with faith and good deeds, but not only for a season. He invites us to let all these things shine in our lives for a long time to come. This is the difference between window dressings and true conversions.
We’re more used to thinking of making resolutions for the Lenten season, of things that we’ll do or not do in order to more closely unite ourselves to Christ. We, of course, also make resolutions at the beginning of the new calendar year. Given that Advent marks the beginning of our new liturgical year, it’s a perfect season for us to take stock and commit ourselves to a new resolution or two for this season that we’ll be able to carry through this year and for some time to come. Happy Advent! – Fr. Carlos
No processo de prepararmos para o Natal, é importante dar um passo atrás e perceber do que se trata. É importante olhar para as visões do Natal que temos diante de nós, para o que o mundo nos oferece e para o que a Igreja nos oferece, e abraçar aquela visão que realmente fala aos nossos corações. Os nossos corações desejam esperança e alegria. Tanto a Igreja como o mundo oferecem-nos esperança, mas fazem-no de formas muito diferentes.
Aos olhos do mundo, o Natal significa novas posses e celebrações perfeitas. As lojas colocaram há tempo as suas árvores e decorações. Estão a lançar um fluxo constante de música de Natal. Parece que todos os anos esta extravagância de decoração chega cada vez mais cedo. No início de novembro, deparei-me com uma visão algo absurda; era uma loja que tentava antecipar-se e, ao mesmo tempo, agarrar-se à estação atual. Tinham montado as suas árvores de Natal, mas debaixo das árvores ainda não tinham presentes; tinham abóboras, feno e outras decorações que refletiam o feriado do Dia de Ação de Graças que ainda nem tinha chegado. Esta sobreposição de feriados parece acontecer cada vez mais, à medida que se perde a verdadeira importância de cada feriado, e a única coisa que resta é o todo-poderoso mantra: comprar! Comprar! COMPRAR! É muito fácil deixarmos envolver por tudo isto, pela comida, pelas compras e pelos preparativos, que muitas vezes parecem mais uma obrigação a suportar do que algo que se faz por celebração e pela alegria de estar com os seres queridos. No entanto, se dermos um passo atrás e observarmos todo o cenário, percebemos que aquilo que o mundo nos oferece como celebração do Natal é, na verdade, apenas uma fachada. As decorações e o adoçamento podem obscurecer um pouco a verdade, mas a mensagem não mudou realmente. É tudo uma questão de posses e das últimas tendências. O ritmo é interessante porque embora se mova freneticamente, o ritmo também nos embala num espaço confortável onde nos movemos dia após dia sem parar para refletir sobre o significado mais profundo de tudo isto e sem nos comprometermos com o bom trabalho ao qual Deus nos chama.
Em contraste com isto, a Igreja dá-nos o tempo do Advento para nos prepararmos para o Natal. Os estudiosos dizem que a celebração do tempo do Advento começo no quinto século. Foi colocado no calendário litúrgico da Igreja para nos podermos purificar de tudo o que está errado. Numa palavra, temos a oportunidade de nos refazermos. E temos o luxo de quatro semanas para esta tarefa. As leituras gritam-nos: preparem-se! Estejam preparados! Temos de ter cuidado, no entanto, porque pode parecer à primeira vista que a mensagem é a mesma que o mundo transmite: colocar boas decorações e celebrar bem, mas, na verdade, é muito mais profundo do que isso. O mundo coloca decorações e, quando a estação passa, são colocadas as decorações para a estação seguinte. O que Cristo nos pede é que nos purifiquemos bem, que nos adornemos com fé e boas obras, mas não apenas por um período. Ele convida-nos a deixar todas estas coisas brilharem nas nossas vidas por muito tempo. Esta é a diferença entre fachadas bonitas e conversões verdadeiras.
Estamos mais habituados a pensar em fazer resoluções no tempo quaresmal, em coisas que faremos ou não para nos unirmos mais estreitamente a Cristo. É claro que também fazemos resoluções no início do novo ano civil. Dado que o Advento marca o início do nosso novo ano litúrgico, é um período perfeito para fazermos um balanço e comprometermo-nos com uma ou duas novas resoluções para este período, que poderemos levar a cabo este ano e durante o futuro. Feliz Advento! — Pe. Carlos