Lent is a season of renewal, a time given to us by the Church to reflect on our lives, seek God’s mercy, and turn our hearts back to Him. As we journey through these forty days, the readings call us to examine our spiritual state and recognize where we need conversion. The Gospel for this Third Sunday of Lent offers a sobering yet hope-filled message, as Jesus reminds us that life is fragile and that the time for change is now.
In today’s Gospel, Jesus responds to news about two tragic events. The people listening to Jesus might have assumed that these victims suffered as a punishment for their sins. But Jesus quickly dismisses this idea. He makes it clear that suffering and tragedy are not always direct punishments from God, yet they should remind us of the urgency of conversion. Life is uncertain, and none of us know how much time we have left. Jesus is telling us not to take our days for granted. Rather than waiting for a perfect moment to change, we should repent and turn to God today.
Jesus then shares the parable of the barren fig tree. The landowner, seeing that the tree has failed to bear fruit for three years, wants to cut it down. However, the gardener pleads for more time. He asks to cultivate the soil, to nourish the tree, and to see if, with more care, it will finally bear fruit. This parable beautifully illustrates the patience and mercy of God. He does not immediately give up on us, even when we fail to live as we should. Instead, He continues to offer us opportunities for growth, sending people, experiences, and graces that encourage us to return to Him. However, His mercy does not mean that we have unlimited time. The parable carries a clear warning: if the tree remains barren despite all efforts, it will eventually be cut down. There is a limit to how long we can postpone our conversion before our hearts become too hardened to respond.
Lent is like the extra year given to the fig tree. It is a time of spiritual cultivation, a season when God invites us to be nourished by His grace and renewed in our commitment to Him. Through prayer, fasting, and almsgiving, we allow Him to soften the soil of our hearts so that we can bear good fruit. If we have been distant from God, neglecting prayer or avoiding the Sacraments, now is the time to reconnect with Him. If we have let selfishness or bitterness take root in our hearts, now is the time to let go and allow love and forgiveness to flourish.
The message of today’s Gospel is not simply about avoiding spiritual death—it is about thriving in the life of grace. Jesus wants us to bear fruit, not just for ourselves, but for others as well. A fruitful life is one that is rich in virtue, kindness, and faith. It is a life that reflects God’s love through acts of compassion and service. True repentance does not mean just saying “I’m sorry” to God; it means making real changes, shifting our priorities, and striving daily to live as His disciples.
One of the greatest temptations in the spiritual life is procrastination. We tell ourselves that we will pray more when life gets less busy. We convince ourselves that we will go to confession another time. We make plans to mend broken relationships someday in the future. But Jesus warns us that “one day” is not guaranteed. If we keep waiting for the perfect moment to turn back to God, we may never do it. The call to repentance is urgent. God is the merciful gardener who continues to cultivate our souls, but we must be willing to grow.
As we continue this Lenten journey, let us take Jesus’ words to heart. Let us seek His mercy, renew our commitment to living as His disciples, and bear fruit that will last. The time to change is not tomorrow or next year. The time is now. – Fr. Carlos
A Quaresma é um período de renovação, um tempo que a Igreja nos dá para refletirmos sobre as nossas vidas, procurarmos a misericórdia de Deus e voltar o nosso coração para Ele. À medida que caminhamos por estes quarenta dias, as leituras chamam-nos a examinar o nosso estado espiritual e a reconhecer onde precisamos de conversão. O Evangelho deste Terceiro domingo da Quaresma oferece uma mensagem séria e cheia de esperança, enquanto Jesus nos recorda que a vida é frágil e que o tempo de mudança é agora.
No Evangelho de hoje, Jesus responde a notícias sobre dois acontecimentos trágicos. As pessoas que ouviam Jesus podem ter assumido que estas vítimas sofriam como castigo pelos seus pecados. Mas Jesus rapidamente descarta esta ideia. Deixa claro que o sofrimento e a tragédia nem sempre são castigos diretos de Deus, mas devem lembrar-nos da urgência da conversão. A vida é incerta, e nenhum de nós sabe quanto tempo nos resta. Jesus está a dizer-nos para não tomarmos os nossos dias como garantidos. Em vez de esperar pelo momento perfeito para mudar, devemos arrepender-nos e voltar-nos para Deus hoje.
Jesus partilha então a parábola da figueira estéril. O proprietário, vendo que a árvore não dava frutos há três anos, quer cortá-la. No entanto, o jardineiro implora por mais tempo. Pede para cultivar o solo, nutrir a árvore e ver se, com mais cuidado, ela vai finalmente dar frutos. Esta parábola ilustra lindamente a paciência e a misericórdia de Deus. Ele não desiste de nós imediatamente, mesmo quando deixamos de viver como deveríamos. Em vez disso, ele continua a oferecer-nos oportunidades de crescimento, enviando pessoas, experiências e graças que nos encorajam a regressar a Ele. No entanto, a Sua misericórdia não significa que temos tempo ilimitado. A parábola traz um aviso claro: se a árvore permanecer estéril apesar de todos os esforços, acabará por ser cortada. Há um limite para o tempo que podemos adiar a nossa conversão antes que os nossos corações fiquem demasiado endurecidos para responder.
A Quaresma é como o ano extra dado à figueira. É um tempo de cultivo espiritual, uma estação em que Deus nos convida a sermos nutridos pela Sua graça e renovados no nosso compromisso com Ele. Através da oração, do jejum e da esmola, permitimos que Ele amoleça o solo dos nossos corações para que possamos dar bons frutos. Se nos temos afastado de Deus, negligenciado a oração ou evitado os sacramentos, agora é o momento de nos reconectarmos com Ele. Se deixamos que o egoísmo ou a amargura criem raízes nos nossos corações, agora é tempo de deixar ir e permitir que o amor e o perdão floresçam. A mensagem do Evangelho de hoje não é simplesmente sobre evitar a morte espiritual, mas sobre prosperar na vida da graça. Jesus quer que demos frutos, não só para nós, mas também para os outros. Uma vida frutífera é aquela que é rica em virtude, bondade e fé. É uma vida que reflete o amor de Deus através de atos de compaixão e serviço. O verdadeiro arrependimento não significa apenas dizer “desculpa” a Deus; significa fazer mudanças reais, mudar as nossas prioridades e esforçarmo-nos diariamente por viver como os seus discípulos.
Uma das maiores tentações na vida espiritual é a procrastinação. Dizemos a nós próprios que rezaremos mais quando a vida estiver menos agitada. Convencemo-nos de que iremos nos confessar outra hora. Fazemos planos para reparar relacionamentos quebrados algum dia no futuro. Mas Jesus adverte-nos que “um dia” não é garantido. Se continuarmos à espera do momento perfeito para nos voltarmos para Deus, talvez nunca o façamos. O apelo ao arrependimento é urgente. Deus é o jardineiro misericordioso que continua a cultivar as nossas almas, mas devemos estar dispostos a crescer.
À medida que continuamos esta caminhada quaresmal, levemos a sério as palavras de Jesus. Procuremos a Sua misericórdia, renovemos o nosso compromisso de viver como os seus discípulos e produzamos frutos duradouros. O momento para mudar não é amanhã nem no próximo ano. A hora é agora. – Pe. Carlos